Aconteceu dia 26 de Junho sexta- feira o Terceiro dia da Semana de Moda Masculina de Paris, que tem como objetivo, trazer e mostrar as principais tendências de moda em shapes, cores, estampas, tecidos para a próxima estação. E o destaque do post de hoje vai para três grifes dentre tantas que se apresentarão no terceiro dia de desfile.

Junya Watanabe

O estilista Junya Watanabe fez uma bela viagem para montar sua coleção Verão 2016. Seu desfile em Paris causou comoção. Da África ele trouxe os acessórios, as texturas e uma bela cultura que até hoje rende e muito para as artes, para a moda, para tudo. E sem pestanejar, observamos uma forte influência oriental, onde os camponeses criavam suas roupas com retalhos de tecidos formando muitas vezes belas composições, os famosos patchwork. Aqui, texturas, cores, padronagens e estampas formam o que pode ser até agora uma das mais belas composições apresentadas. Para o verão, tem chapéu, tem bermuda. Para os mais clássicos, belos paletós com abotoamento duplo. Uma apresentação democrática e super conceitual quando o assunto é styling. Quando você tira os incríveis acessórios, aparecem roupas sensacionais.

Maison Margiela

O diretor criativo da marca não pensou duas vezes ao desenvolver a coleção Maison Margiela verão 2016. John Galliano nem pestanejou e continuou a fazer os famosos experimentos com tecidos e outros materiais que caracterizam a marca. Por exemplo: camisas e camisetas ganharam rolitê de borracha, a alfaiataria vem com sobreposições e, acima de tudo, com uma modelagem mais próxima ao corpo, contrariando a tendência do momento, que é a amplitude. As calças retas, que deixam qualquer homem elegante, dominaram a apresentação. Algumas com tecidos sem acabamento e costuradas fora do padrão. A desconstrução de jaquetas na passarela deixou alguns looks bem modernos. E a textura do tricô com as calças que tem um efeito avental texturizado também mostram esse laboratório da moda que agora é capitaneado pelo estilista inglês com nível alto de criatividade. Os casacos longos e compridos apareceram bem austeros.

Berluti

Quem foi que disse que o homem mais clássico não pode brincar com as cores de vez em quando. A prova que sim é a coleção assinada por Alessandro Sartori para a Berluti Verão 2016. Blazer e calças retas ganharam combinações nada convencionais de azul com verde, amarelo com azul, às vezes um cinza para equilibrar, o laranja e vermelho para fortalecer a cartela de cores eleita, e às vezes a mistura de muitas delas em um look só. As mochilas extremamente práticas não perderam o estilo. As bolsas mais estruturadas se juntaram a essa cartela de cores fortes e os sapatos mais caretas viraram modernos. Os híbridos de tênis e brogue também ganham inusitadas combinações. O fato é que aqui o que se vê na passarela vai se ver nas lojas e nas ruas vestindo os mais diversos clientes da marca. O clima esportivo ganha ares náuticos, com jaquetas impermeáveis e ombros mais soltos e arredondados.

Zackary Casper

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