As mulheres da década de 20 se encontravam livres dos espartilhos, e da silhueta em “S ”que fez parte de suas vidas até o final do século 19.

A indumentária da década de 20 trazia uma silhueta tubular, com vestidos mais curtos, leves e elegantes, a maioria em seda, que deixavam as costas e os braços à mostra, tudo para embalar os movimentos da dança Charleston, que exigia movimentos frenéticos. As meias vinham em tons beges, que indicava as pernas de fora. Os chapéus em estilo “cloche” eram enterrados até os olhos, deixando aparecer o cabelo curto, que na época tinha o nome de “La garçonne”.

A maquiagem, também era um sinal da nova liberdade feminina; a boca em cor carmim era então pintada em forma do arco do cupido, ou, em formato de um coração; as sobrancelhas eram tiradas e delineadas á lápis, os olhos eram bem marcados e a pele em uma tonalidade branca, que fazia contrastar com as cores fortes da maquiagem.

Nessa época, as atrizes como Gloria Swanson e Mary Pickford eram ícones de moda e beleza, e a dançarina Josephine Baker sempre causava alvoroço com suas peças ousadas nos seus shows. Os estilistas que estavam em maior evidência na época eram Coco Chanel e Jean Patou. Chanel trazia os cortes retos, os famosos cardigãs, capas, boinas e colares compridos. Mas no segmento “sportwear” da década de 20 foi Jean Patou, francês, que se destacou, criando coleções para tenistas, como Suzanne Lenglen cujos trajes eram usados fora e dentro das quadras. Patou ainda também revolucionou nos trajes de banho

A década de 20 fez as mulheres procurarem sua liberdade, refletida através da indumentária da época.

Miss Katelyn Herman. Redação

Tags: história da moda

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