Cirurgia plástica no verão?
Mais segura e menos traumática, lipoaspiração ultrassônica permite exposição ao sol em menos tempo.

Com a chegada da estação do corpo à mostra a procura por tratamentos e cirurgias para manter- se em forma aumenta consideravelmente. Mas, com a proximidade do verão, há a preocupação com o sol. Uma técnica de lipoaspiração menos traumática, novidade em Santa Catarina, promete uma recuperação mais rápida: “O paciente já pode se expor ao sol em 30 dias”.
O sol e o calor do verão são sinônimos de corpo à mostra. Mas, infelizmente, nem todas as pessoas chegam à estação mais esperada do ano com o corpo que desejariam ter. Mas engana- se quem pensa que já não há mais tempo para desfilar um corpo em forma. Poucos sabem, mas hoje existem métodos menos traumáticos – e mais seguros – que prometem um período de repouso e resguardo ao sol bem menor. No caso da lipoaspiração ultrassônica, método já bastante disseminado nos Estados Unidos mas ainda novidade no Brasil, o paciente já pode estar na praia, em trajes de banho, e sem roxos pelo corpo, após 30 dias.
Em Santa Catarina, apenas uma clínica realiza o procedimento, que resulta em menos rouxidão após a cirurgia e uma maior homogeneidade nas áreas lipoaspiradas. De acordo com o cirurgião plástico Anderson Saciloto, a diferença entre a lipoaspiração tradicional – para ele, defasada – e a ultrassônica está no mecanismo que retira da gordura. “Normalmente isto é feito de forma traumática, através da aspiração por uma cânula oca por pressão negativa. Na ultrassônica, o aparelho tem o poder de liquefazer a gordura, ou seja, passá- la do meio sólido para líquido. Realiza a quebra das células de gordura e consequentemente a sua morte, não havendo a remoção de forma traumática como na lipoaspiração tradicional”, explica.
Outro grande benefício da técnica é a retração de pele gerada pelas ondas de ultrassom. “Com isso, de forma profilática, evitamos alguns sinais indesejados da lipoaspiração, como umbigo triste ou flacidez de pele pós lipoaspiração em algumas áreas como interna de coxas, baixo ventre ou posterior dos braços”, orienta Saciloto.
Por fazer uso desta técnica, o procedimento ultrassônico provoca um menor traumatismo no paciente, produzindo menos edemas e equimoses. Um outro diferencial é a regularidade nas áreas lipoaspiradas, permitindo que o paciente retorne mais rapidamente às suas atividades, sejam elas sociais ou profissionais. E engana- se quem pensa que por todas estas vantagens a lipoaspiração ultrassônica é muito mais cara do que a tradicional. “Em média, custa 10% a mais que o valor da tradicional. Este valor é adicional pela tecnologia embutida no procedimento”, completa Saciloto.
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